Cada banca tem suas particularidades no que diz respeito ao estilo de prova e modelo de questões. Por isso, não basta ao candidato estudar os conteúdos previstos no edital. É vital que esteja também atento ao perfil da instituição que irá organizar o concurso. Isso porque uma pegadinha ou um enunciado mais elaborado podem acabar confundindo os desavisados.
As provas objetivas da banca AOCP são direcionadas para a área de atuação do cargo em disputa e, em geral, são de múltipla escolha (com cinco alternativas por questão). Em alguns casos, há também elaboração de textos — razão pela qual a AOCP costuma ser muito comparada à Fundação Carlos Chagas (FCC).
As provas da banca AOCP não são consideradas de grande complexidade. Ou seja, o grau de exigência não é alto, com enunciados e textos mais simples. As questões costumam cobrar a literalidade dos conteúdos, sendo, então, mais favoráveis àqueles candidatos com facilidade para memorização.
Na disciplina de Língua Portuguesa são cobrados, de maneira geral, conhecimentos linguísticos e interpretação de texto. Gramática, tipologia, morfologia e sintaxe são tópicos bastante explorados em enunciados simples e objetivos.
Em Matemática, assim como em Raciocínio Lógico, são solicitados os temas mais recorrentes em processos seletivos. Com uma abordagem clara e acessível na resolução de problemas.
Nas provas da disciplina de Direito, especialmente Administrativo e Constitucional, é solicitada a letra da lei em 95% das questões. Ou seja, não há muito destaque para jurisprudência e doutrina.
Já as provas de Informática podem ser tidas como as mais descomplicadas da banca AOCP. Porque requerem apenas os conhecimentos mais básicos sobre sistemas operacionais e ferramentas do pacote Office utilizadas no dia a dia.